"Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos..."

Tem épocas na vida que você se sente mais dono de si e do seu destino. Não sei por quê acontece, mas acontece. É quando você tem 1001 idéias, e tudo que você quer de verdade acontece. Os problemas que você tem que resolver vêm até você, sem grandes esforços.

A gente se sente senhor do destino ( e os bons arianos se sentem senhores da guerra :D ). Após alguns acontecimentos, resolvi cuidar da minha vida. Afinal, se eu não cuidar de mim, quem vai? Numa fase, achei que devia fazer quem me fez sofrer de alguma forma pagar por isso. Agora me pergunto: Qual é o sentido? Então tento levar minha vida sem me preocupar com bobagens e me orgulhar do que sou, inclusive dos erros que cometi, pois sem eles não seria quem sou agora. E ver que as pessoas que têm papéis importantes a nossa vida (e que nós queremos que continue tendo) merecem segundas chances, às vezes. E às vezes não. E isso só cabe a nós julgar.
E se acontecer de novo? Deixar prá pensar nisso SE acontecer de novo. Qual é o sentido de antecipar o sofrimento?

Eu não digo mais que "amo mais que a mim mesma". Ninguém. Embora ainda seja capaz de tirar a roupa do meu corpo para dar a certas pessoas.

Amo muito. A mim mesma, os outros, minha profissão, meus estudos, minha vida.
Qual é a graça de amar pouco ou sem paixão??